sábado, 30 de abril de 2011

COOPERAÇÃO


Terceiro capítulo do livro: Pensamento e Vida

Para que alguém dirija com êxito e eficiência uma empresa importante, não lhe basta a nomeação para o encargo.
       Exige-se-lhe um conjunto de qualidades superiores para que a obra se consolide e prospere. Não apenas autoridade, mas dire­ção com discernimento. Não só teoria e cultu­ra, mas virtude e juízo claro de proporções.
       Dilatados recursos nas mãos, a serviço de uma cabeça sem rumo, constituem tesou­ros nos braços da insensatez, assim como a riqueza sem orientação é navio à matroca.
       Quem governa emitirá forças de justiça e bondade, trabalho e disciplina, para atin­gir os objetivos da tarefa em que foi situado.
       Quando o poder é intemperante, sofre o povo a intranqüilidade e a mazorca, e, quando a inteligência não possui o timão do caráter sadio, espalha, em torno, a miséria e a crueldade.
Daí, conhecermos tantos tiranos nimba­dos de grandeza mental e tantos gênios de re­quintada sensibilidade, mas atolados no vício.
No mundo íntimo, a vontade é o capitão que não pode relaxar no mister que lhe édevido.
E assim como o administrador de um serviço reclama a ajuda de assessores cor­retos, a vontade não prescindirá da ponde­ração e da lógica, conselheiros respeitáveis na chefia das decisões.
No entanto, urge que o senso de coope­ração seja chamado a sustentar-lhe os im­pulsos.
Nas linhas da atividade terrestre, quem orienta com segurança não ignora a hierar­ quia natural que vige na coexistência de todos os valores indispensáveis à vida.
Na confecção do agasalho comum, o fio contará com o apoio da máquina, a máqui­na esperará pela competência do operário, o operário edificar-se-á no técnico que lhe supervisiona o trabalho, o técnico arrimar­-se-á na diretoria da fábrica e a diretoria da fábrica equilibrar-se-á no movimento da in­dústria, dele extraindo o combustível econô­mico necessário à alimentação do núcleo de serviço que lhe obedece aos ditames.
Observamos, assim, que no Estado In­dividual a vontade, para satisfazer à gover­nança que lhe compete, sem colapsos de equilíbrio, precisa socorrer-se da colabora­ção a fim de que se lhe clareie a atividade.

A cooperação espontânea é o supremo ingrediente da ordem.
Da Glória Divina às balizas subatômicas, o Universo pode ser definido como sendo uma cadeia de vidas que se entrosam na Grande Vida.
Cooperação significa obediência constru­tiva aos impositivos da frente e socorro im­plícito às privações da retaguarda.
        Quem ajuda é ajudado, encontrando, em silêncio, a mais segura fórmula de ajuste aos processos da evolução.
Emmanuel

Eduardo Anthônio
Terapeuta Holístico
e-mail: reiki_edu@yahoo.com.br
Skype: eduardo.terapeuta
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