domingo, 25 de abril de 2010

FÉ E ORAÇÃO


Não nos esqueçamos de acreditar no Divino.
Em todos os momentos devemos agradecer a Deus por tudo o que somos e temos.
Desenvolver a fé é um exercício constante...

domingo, 18 de abril de 2010

A FORMAÇÃO DO TERAPEUTA REIKIANO (REIKI)



O Nível I - O Despertar

A primeira sintonização com o Reiki é o aspecto mais decisivo do treinamento. Assim que receber a sua primeira sintonização, você pode começar a praticar o Reiki. No processo de sintonização, o Mestre em Reiki já mantém uma ligação com a força vital univesal por meio dos símbolos do sistema Reiki, como foi transmitido pelo professor. A sintonização é um ritual, uma iniciação, em que o professor transmite essa ligação por meio de símbolos e intenções. Embora haja diversas sintonizações durante o treinamento, tudo o que você realmente precisa está na primeira. Assim que estiver sintonizado, você estará ligado à força vital universal por intermédio do sistema Reiki, com todas salvaguardas básicas, para o resto da vida. Quanto mais você usar a sua capacidade de canalizar o Reiki mas ela se desenvolverá.
No Reiki I, o aluno aprende a trabalhar com o primeiro símbolo do Reiki, que se chama CHO-KU-REI, conhecido como símbolo do poder por aumentar consideravelmente a energia. Esse símbolo tem diversas aplicações e atua mais no corpo físico do paciente.
Nessa iniciação o aluno aprende como utilizar esse símbolos nas mais diversas situações e como utlizá-lo no auto-tratamento.
Além disso, é mostrado a história no Reiki, seus princípios e como usá-los no nosso dia-a-dia.
Após a iniciação do Reiki I o aluno passará por um processo de limpeza, que acontece após cada iniciação, e dura em torno de três semanas. Essa limpeza afeta mais o corpo físico e todos os centros de energia (chacras) e é necessária para renovar o padrão energético do aluno e torná-lo apto a ser um canal da energia Reiki.



Reiki Nível II - A Transformação

O Reiki II consiste no aprendizado de outros dois símbolos que são o Sei-He-Ki e o Hon-Sha-Ze-Sho-Nen.
O Sei-He-Ki, chamado de símbolo da harmonia, é particularmente apropriado para tratar problemas mentais e emocionais que tiveram origem na infância. A vibração do símbolo é absolvida pelo corpo etérico e libera a energia bloqueada, equilibra e acalma os nervos. Isso é especialmente proveitoso para região do plexo solar (terceiro chacra) e do peito (coração/quarto chacra), relaxando e acalmando toda energia emocional perturbada.
O Hon-Sha-Ze-Sho-Nen, chamado de símbolo da distância, é de grande eficácia para usar a energia em dimensões não físicas. O aluno aprende a enviar energia de cura a distância, além do tempo e espaço. Esta é uma transmissão de luz que transfere energia de de cura através de uma ponte de luz para um receptor distante. Ela funciona de modo semelhante as transmissões de sinal das ondas de rádio. O símbolo da distância faz conexão e põe em "sintonia fina" tanto o emissor quanto o receptor para a cura. Essa é uma técnica muito apropriada para transferir a energia do Reiki para um amigo ou membro da família que mora longe ou no caso de você estar viajando e querer enviar energia de amor e cura para o seu animal de estimação em casa. Com o tratamento a distância você pode enviar cura para o futuro ou para o passado.





Reiki Nível III - A Realização

No Reiki III o aluno recebe o símbolo que se chama Day-Ko-Mio que também é conhecido como grau de Mestre Interior ou Consciência. O aluno aprende o símbolo do Mestrado e será capaz de realizar na vida muitos de seus desejos e sonhos. Essa iniciação não qualifica o aluno ainda a ensinar o Método Reiki. Sua utilização fica limitada ao uso pessoal.
Esse nível requer habilidade, pois o volume de energia envolvido no processo é muito grande. O aluno recebe o símbolo sagrado que serve para amplificar e intensificar os símbolos recebidos no Reiki I e II, capacitando-o a harmonizar e tratar de um grande número de pessoas, uma multidão, estados e até países.

O Reiki III leva o aluno a encontrar sua verdade mais real, a tocar seu próprio carma, o aprendizado consciente e constante.



O nível de Mestrado é também chamado de Espiritual ou de Professor. O aluno que é sintonizado como Mestre de Reiki recebe os conhecimentos de como iniciar novos reikianos. Essa iniciação não obriga ninguém a ensinar e, assim, cada vez mais pessoas decidem tal escolha dentro de uma visão de crescimento interior. Essa formação necessita de aproximadamente 3 meses de treinamento. É importante prestar atenção na alimentação, que deve ser saudável, e em exercícios de desenvolvimento pessoal.
O aluno, ao receber a iniciação de Mestrado, assume o compromisso de transmitir o Método Reiki da forma como vem sendo feito desde o descobrimento.

O QUE É A TERAPIA REIKI?



É um sistema de Cura Natural que abrange todos os níveis do Ser: físico, emocional, mental e espiritual – podendo efectuar modificações profundas em qualquer uma destas áreas.


Dr. Mikao Ussui foi quem nos trouxe esta técnica. Ele era estudioso de manuscritos antigos, e procurava entender as estórias de curas milagrosas, que lhe contavam. Em busca de uma resposta em como usar o Reiki, decidiu subir o Monte Kuriyama e passou 21 dias meditando em jejum. No último dia, Dr. Ussui obteve uma resposta através de uma luz divina. Após descer o Monte Kuriyama, ele passou pela periferia e lá curou muitas pessoas.


Ele passou os seus ensinamentos para o Dr. Chujiro Hayashi, um médico da Marinha Imperial, que depois montou uma clínica de Reiki em Tokyo para pessoas que necessitavam de cura.
Dr. Hayashi, dividiu em etapas os ensinamentos do Reiki que lhe foi passado, assim facilitando o ensinamento e o aprendizado. Foi em busca de uma cura para o câncer que a Sra. Hawayio Takata conheceu a clínica do Dr. Hayashi.
Antes do Dr. Hayashi morrer, ele passou os ensinamentos da técnica do Reiki para Sra. Takata, mais tarde formando se mestra da técnica Reiki.
A Sra. Takata abriu uma clínica de Reiki no Hawai onde formou 22 mestres.
O Reiki está mudando e se desenvolvendo a cada dia, desde o tempo de Mikao Ussui, Chujiro Hayashi e Hawayo Takata. As pessoas estão conhecendo e tendo mais acesso à essa técnica maravilhosa de cura pelas mãos. A origem do Reiki precisa ser honrada, e ao mesmo tempo respeitando as mudanças do mundo, das pessoas e do planeta Terra.


O Reiki é uma técnica de "imposição de mãos", extremamente simples e eficaz, que serve para ativar, restaurar e equilibrar a energia. Devemos adquirir a consciência de que energia é a essência de todas as coisas existentes no Universo. O mundo em que vivemos é constituído inteiramente de energia, estamos sempre imersos nela, rodeados por ela. A própria vida é uma manifestação de energia, mesmo a matéria é energia condensada (e=m.c2). Não somos algo à parte ou separados do Universo, fazemos parte dele. Por isso devemos acabar com esse medo, superstição e misticismo de que isso seja algo sobrenatural, e tornar a energia cósmica trivial no nosso quotidiano, cultivando-a como uma ciência e uma arte. O Reiki é uma energia com a qual podemos aprender a nos sintonizar. A meditação é um meio para nos ajudar a consegui-lo. REIKI é uma palavra japonesa, que traduzida, significa algo como “Energia Vital Universal”. Esta energia, apesar de não ser facilmente explicada é facilmente experimentada, e a experiência abre-nos novas portas para melhorar a nossa saúde, a nossa qualidade de vida, além de permitir, num plano mais profundo, o encontro com o nosso ser mais íntimo. A palavra REIKI é composta por duas sílabas: Rei e Ki. Rei – Designa a energia sutil que permeia todas as coisas, tanto animada como inanimadas, é a energia cósmica universal. Significa o espírito, alma e universo – o que é universal e infinito. Ki - Designa a energia vital individual que circunda os nossos corpos, mantendo-os. Está presente em todos os organismos vivos. Quando a energia Ki sai de um corpo, esse deixa de ter vida. O Reiki é o processo de encontro dessas duas energias que ocorre após a sintonização energética feita por um mestre habilitado. No Reiki não há dogmas, atos de fé, regras inflexíveis e absolutas; uma vez abertos os canais pelos quais passa a energia (durante uma série de cerimônias rituais) qualquer pessoa está apta a dele tirar o que está pronta a receber. Há mais de 4.500 anos, os chineses descobriram e conceituou o sistema sutil de energia sustentadora da vida, presente em todos os corpos vivos. Desde então, nas diferentes culturas, este sistema foi adquirindo diferentes denominações, como “Ka”, para os antigos egípcios; “Chi”, para os chineses; “Ki” para os japoneses; “Prana”, para os hindus; “Mana”, para os Kahunas; “Grande Espírito” ou “Orenda”, para os nativos da América do Norte; “Espírito Santo”, para os cristãos; “Energia Bioplasmática”, para os russos; até aos nossos dias, no ocidente, como Bio Energia, Força Vital ou Energia Universal.O método de canalização dessa energia, no entanto, ainda se encontrava perdido na noite dos tempos, até ser redescoberto pelo japonês, Dr. Mikao Usui, que o conceituou e denominou de Reiki.Reiki é, portanto, um sistema de canalização, direcionamento e aplicação da Energia Universal da Vida. Não é necessariamente uma técnica de cura, mas sim uma técnica de reversão de padrões energéticos. Respeitados alguns limites naturais, todos os males emocionais, mentais, físicos e espirituais são potencialmente curáveis, podendo o Reiki assumir uma participação importante no processo. O Reiki atua reequilibrando o nosso ser. A energia Reiki nunca é enviada ou forçada para dentro de um organismo. Ela é atraída, “puxada” pelo receptor. Em condições normais, a Energia Vital é captada pelos Centros de Energia dispostos no nosso corpo – os Chacras, e distribuída através dos plexos nervosos e glândulas a todas as células. Entretanto, desequilíbrios emocionais, alimentação inadequada, pensamentos desordenados e falta de contacto com a natureza, entre outras coisas, criam bloqueios que nos tornam doentes. É nesse contexto de desequilíbrios emocionais, espirituais, físicos e mentais, que o Reiki atua, desatando nós, promovendo relaxamento, estimulando a auto-cura, proporcionando bem-estar, alegria e paz. Cada indivíduo cura-se a si próprio, com a mudança de atitude perante a vida. O reikiano pode ajudar no processo, canalizando a Energia Universal para o beneficiado. O sujeito da cura atua no processo tornando-se receptivo, transpondo “muros mentais”, abandonando emoções negativas como rancor, inveja, vingança, orgulho, sentimentos de inferioridade, entre outras. “Só pode receber quem estiver preparado para dar” – e, por isso mesmo, Reiki significa, antes de mais, uma troca que pressupõe uma atitude interior de profunda HUMILDADE.

terça-feira, 6 de abril de 2010

NEUROPLASTICIDADE


Neuroplasticidade

Mudanças no cérebro podem ser induzidas voluntariamente
Redação do Diário da Saúde
Neuroplasticidade


Cientistas da Universidade de Londres, na Inglaterra, obtiveram a primeira evidência direta da ocorrência de mudanças no cérebro humano causadas por ondas cerebrais naturais, induzidas por treinamento.
As mudanças significativas na neuroplasticidade do cérebro foram observadas após a formação de ondas cerebrais alfa.
Os pesquisadores demonstraram que meia hora de controle voluntário dos ritmos do cérebro é suficiente para induzir uma mudança duradoura na excitabilidade cortical e na função intracortical, ou medular.
A mente controla o cérebro
Notavelmente, estas seqüelas benéficas são comparáveis em magnitude às observadas após intervenções com formas artificiais de estimulação cerebral, como a injeção de pulsos magnéticos ou elétricos.
Depois de décadas difundindo a imagem do cérebro como sendo uma máquina da qual a mente emerge – parte de uma postura que os especialistas chamam de determinismo químico – os cientistas agora já colecionam uma longa lista de achados que mostram que a “máquina cerebral” é ela própria influenciada, e até moldada, pela consciência, ou pela mente, embora estejamos longe de ter uma conceituação amplamente aceita do que seja mente.
As interpretações dessas mudanças fisiológicas induzidas pelo comportamento, ou pela ação mental, começam desde a insatisfação com a explicação clássica de que a mente emerge do cérebro, até afirmações como a de que o cérebro se “liberta do corpo”.
Neurofeedback
A atual descoberta pode ter implicações importantes para futuras terapias não-farmacológicas do cérebro e apela a um reexame sério e a um forte apoio às pesquisas no campo chamado neurofeedback, uma técnica que pode ser uma ferramenta promissora para modular a plasticidade cerebral de forma segura, indolor e natural.
Essa área emergente, conhecida como psiconeuroimunologia, está se mostrando promissora para o desenvolvimento de terapias não-medicamentosas para desordens cerebrais associadas a ritmos corticais anormais.
Alterando o próprio eletroencefalograma
A pesquisa mostrou que o controle interno da nossa própria atividade cerebral pode ser aprendida com a ajuda de uma interface cérebro-computador, que é capaz de mostrar na tela de um computador a ativação cerebral de uma pessoa em tempo real, através do que é conhecido como um circuito de neurofeedback.
Durante o neurofeedback das ondas cerebrais, uma apresentação visual na tela do computador comporta-se como um “espelho virtual”, mostrando as oscilações elétricas reais produzidas pelos neurônios no córtex cerebral, que são registrados por sensores colados na superfície do couro cabeludo.
Os cientistas verificaram que as ondas cerebrais respondem aos comandos intencionais dos voluntários. Na prática, os participantes da pesquisa modificavam de forma voluntária, atuando apenas mentalmente, os resultados online do seu próprio eletroencefalograma.
Neuroplasticidade
Os cientistas utilizaram sensores conhecidos como estimuladores magnéticos transcranianos (TMS) não-invasivos para rastrear se qualquer mudança tangível na função cortical ocorreria em resposta a uma única sessão de auto-regulação das ondas cerebrais.
O experimento foi feito com a aplicação de um rápido pulso magnético externamente ao couro cabeludo para estimular o córtex motor, produzindo uma contração muscular que se manteve proporcional ao nível da capacidade de resposta neural (ou “excitabilidade”) do córtex.
Os cientistas observaram que a resposta cortical que se segue à ativação pelo neurofeedback (que envolve a supressão das ondas cerebrais alfa) foi significativamente melhorada e acompanhada por uma desinibição da função sináptica intracortical de até 150%.
Tais efeitos persistiram por pelo menos 20 minutos após o término do treinamento, um período indicativo de mudança da neuroplasticidade.
Os resultados da pesquisa foram publicados no renomado European Journal of Neuroscience.

CIÊNCIA, PRECE E PERDÃO




Ciência, Prece e Perdão


Cientistas explicam relação entre a prece e o perdão




Errar e rezar
Todas as pessoas, uma vez ou outra, sentem culpa por alguma transgressão. Isso acontece porque nós não somos perfeitos e todos acabam quebrando a confiança de alguém ou mesmo cometendo atos danosos aos outros.
E, assim como erram, todos têm a esperança de obter o perdão por essas transgressões.
Juntamente com este fato, o psicólogo Nathaniel Lambert e seus colegas da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, constataram um outro, igualmente verificável: 9 de cada 10 norte-americanos relataram em uma pesquisa que rezam, seja rotineiramente, seja de vez em quando.
Interesse científico na oração e no perdão
Os pesquisadores decidiram então estudar as duas coisas em conjunto, propondo questões que parecem estar mais afetas a pregadores religiosos do que a cientistas:
É possível que a oração dirigida a alguém possa acender o perdão naqueles que estão fazendo a oração, ajudando no processo de preservar relacionamentos?
Se sim, por que não aproveitar toda estas orações que já são feitas rotineiramente e dirigi-las às pessoas que nos ofenderam?
Embora pareçam ter cunho religioso, estas preocupações têm tudo a ver com a psicologia científica: os erros que todos os seres humanos cometem estragam relacionamentos e geram emoções negativas difíceis de curar.
Se as preces de fato ajudam a perdoar – restaurando relacionamentos e aliviando emoções negativas – então por que não utilizá-las como mais um recurso terapêutico?
Teste científico da prece
Para testar cientificamente as duas questões, Lambert e seus colegas bolaram dois experimentos, que estão relatados em um artigo que acaba de ser publicado na revista Psychological Science.
No primeiro experimento, eles colocaram um grupo de homens e mulheres rezando uma única prece para o bem-estar do seu parceiro romântico com que tiveram desavenças sérias recentes.
Enquanto isso, um outro grupo – o chamado grupo de controle experimental – simplesmente descrevia o seu parceiro, registrando sua declaração em um gravador.
Em seguida, ele partiram para medir o perdão. Os cientistas definiram o perdão como a diminuição dos sentimentos negativos que surgem em relação a alguém quando você se sente injustiçado por esse alguém – neste caso, os parceiros da relação amorosa.
Efeitos da prece
Os resultados mostraram que aqueles que oraram por seu parceiro abrigavam menos emoções e pensamentos de vingança: eles estavam mais dispostos a perdoar e a deixar sua vida seguir em frente.
Se uma única prece pode causar uma diferença tão marcante nos sentimentos, o que então seria capaz de fazer por um relacionamento uma prece que fosse rezada durante um tempo maior?
Para verificar isto, os pesquisadores fizeram um segundo experimento, no qual um grupo de homens e de mulheres rezaram por um amigo próximo todos os dias durante quatro semanas. O grupo de controle simplesmente refletia sobre o relacionamento, com pensamentos positivos, mas sem rezar para o bem-estar do amigo.
Compaixão


Os cientistas também acrescentaram uma outra dimensão. Eles utilizaram uma escala para medir a preocupação altruísta pelos outros – não para qualquer pessoa em particular, mas para todas as outras pessoas em geral.
Eles levantaram a hipótese de que o fato de estarem orando por alguém poderia aumentar o que eles chamam de “preocupação abnegada” – um conceito próximo ao de compaixão – que por sua vez aumentaria a capacidade de perdoar diretamente alguém. E foi justamente isto o que eles encontraram.
Por que a prece funciona


Mas por quê? Como é que esta prática espiritual tão comum – rezar por alguém – exerce seus efeitos de cura emocional?
Os cientistas acreditam poder responder: Na maioria das vezes, os casais professam e acreditam em objetivos comuns, mas quando encaram uma desavença freqüentemente passam a se ver como adversários, como emoções como o desejo de retribuir na mesma moeda e o ressentimento.
Essa visão do outro como um adversário muda o foco cognitivo para o self, e pode ser difícil retirar esse foco em si mesmo para amenizar as emoções negativas e restabelecer o relacionamento.
A oração parece desviar a atenção do self, levando-a de volta para o outro, o que permite que os ressentimentos aos poucos arrefeçam, até desaparecer.
Ciência e espiritualidade
Os cientistas têm cada vez mais abordado o papel da espiritualidade no cuidado das pessoas e na melhoria da sua saúde.
Uma pesquisa recente, por exemplo, demonstrou que união da espiritualidade com a medicina é uma receita com alto poder curativo.
Um outro estudo de longo prazo mostrou resultados intrigantes sobre o verdadeiro poder da prece.

A INTELIGÊNCIA DO NOSSO CORPO


OS ANCESTRAIS E AS DIFERENTES INTELIGÊNCIAS DO NOSSO CORPO


De acordo com os ancestrais de diferentes partes de nosso mundo, nosso corpo sente e pensa. Por exemplo, no caso dos ancestrais das tribos australianas, quando uma pessoa se fere ou adoece, a tribo se reúne ao redor do enfermo e canta pedindo perdão à ferida ou parte afetada. E esta começa automaticamente a dar sinais de melhora e ocorrem curas milagrosas.
O mesmo ocorre nas assombrosas curas dos kahunas ou médicos magos havaianos. Eles entram em oração direta com a parte afetada pedindo-lhe perdão. Esse ato de oração envolve os magos, o paciente e todas as vidas durante as quais eles possam ter se encontrado e se envolvido com essa pessoa. E também ocorrem curas consideradas milagrosas.
No conhecimento ancestral Inca, tudo é reciprocidade, quando alguém adoece ou se enche de energia pesada ou “hucha”, por ter atitudes egoístas, não deixando fluir o “sami” ou energia leve. Por isso nas curas se pede para aquela parte do corpo se harmonizar com ‘pachamama’ permitindo que o bloqueio se reequilibre.E a pessoa se cura.
No caso dos Lakotas, na América do Norte, eles falam com o corpo para informar-lhe que existe uma medicina que vai curá-lo. E logicamente as pessoas se curam.
Como vemos, examinando alguns casos de medicina ancestral, chegamos a uma interessante conclusão: os ancestrais aceitavam as partes de nosso corpo como um ser completamente inteligente e autônomo do cérebro. Isso durante os últimos séculos passou a ser considerado como fraude ou superstição. Mas vejamos agora as descobertas mais recentes da ciência.
A sabedoria do corpo é um bom ponto de acesso às dimensões ocultas da vida: é totalmente invisível, mas inegável. Os investigadores médicos começaram a aceitar este fato em meados dos anos oitenta. Anteriormente se considerava que a capacidade da inteligência era exclusiva do cérebro. Então foram descobertos indícios de inteligência no sistema imune e, logo a seguir, no digestivo.
A INTELIGÊNCIA DO SISTEMA IMUNE
A Dra. Bert descobriu (e logo outros cientistas confirmaram), que existem tipos de receptores inteligentes não só nas células cerebrais, mas em todas as células, de todas partes do corpo (chamaram inicialmente de neuropeptídios). Quando começaram a observar as células do sistema imunológico, por exemplo, as que protegem contra o câncer, contra as infecções, etc., encontraram receptores dos mesmos tipos que os do cérebro. Em outras palavras, suas células imunológicas, as que o protegem do câncer e das infecções, estão literalmente vigiando cada um dos seus pensamentos, cada emoção, cada conceito que você emite, cada desejo que tem. Cada pequena célula T e B do sistema imunológico produz as mesmas substâncias químicas produzidas pelo cérebro quando pensa. Isto torna tudo m uito interessante, porque agora podemos dizer que as células imunológicas são pensantes. Não são tão elaboradas como as células cerebrais, que podem pensar em português, inglês ou espanhol. Mas sim, elas pensam, sentem, se emocionam, desejam, se alegram, se entristecem, etc. E isto é a causa de enfermidades, de stress,câncer, etc. Quando você se deprime entram em greve e deixam passar os vírus que se instalam em seu corpo.
A INTELIGÊNCIA DO SISTEMA DIGESTIVO.
Há dez anos parecia absurdo falar de inteligência nos intestinos. Sabia-se que o revestimento do trato digestivo possui milhares de terminações nervosas, mas que eram consideradas simples extensões do sistema nervoso, um meio para manter a insossa tarefa de extrair substâncias nutritivas do alimento. Hoje sabemos que, depois de tudo, os intestinos não são tão insossos. Estas células nervosas que se estendem pelo trato digestivo formam um fino sistema que reage a acontecimentos e xt ernos: um comentário perturbador no trabalho, um perigo iminente, a morte de um familiar. As reações do estômago são tão confiáveis como os pensamentos do cérebro, e igualmente complicadas.
A INTELIGÊNCIA DO FÍGADO
As células do cólon, fígado e estômago também pensam, só que não com a linguagem verbal do cérebro. O que chamamos “reação visceral” é apenas um indício da complexa inteligência destes milhares de milhões de células. Em uma revolução médica radical, os cientistas acessaram uma dimensão oculta que ninguém suspeitava: as células nos superaram em inteligência durante milhões de anos.
A INTELIGÊNCIA DO CORAÇÃO
Muitos acreditam que a consciência se origina unicamente no cérebro. Recentes investigações científicas sugerem, de fato, que a consciência emerge do cérebro e do corpo atuando juntos. Uma crescente evidência sugere que o coração tem um papel particularmente significativo neste processo. Muito mais que uma simples bomba, como alguma vez se acreditou, o coração é reconhecido atualmente pelos cientistas como um sistema altamente complexo, com seu próprio e funcional “cérebro”. Ou seja, o coração tem um cérebro ou inteligência. Segundo novas investigações no campo da Neurocardiologia, o coração é um órgão sensorial e um sofisticado centro para receber e processar informação. O sistema nervoso dentro do coração (ou o “cérebro do coração”) o habilita a aprender, recordar e tomar decisões funcionais independentemente do córtex cerebral. Além da extensa rede de comunicação nervosa que conecta o coração com o cérebro e com o resto do corpo, o coração transmite informação ao cérebro e ao corpo, interagindo através de um campo elétrico.
E LEIA ISTO…
O coração gera o mais poderoso e mais extenso campo elétrico do corpo. Comparado com o produzido pelo cérebro, o componente elétrico do campo do c oração é algo assim como 60 vezes maior em amplitude, e penetra em cada célula do corpo. O componente magnético é aproximadamente 5000 vezes mais forte que o campo magnético do cérebro e pode ser detectado a vários pés de distância do corpo com magnetômetros sensíveis.
RECOMENDAÇÕES:
As investigações do Instituto HeartMath sugerem que respirar com Atitude, é uma ferramenta que ajuda a sincronizar seu coração, mente e corpo para dar-lhe uma coerência psicofisiológica mais poderosa. Ao usar esta técnica regularmente – experimente-a cinco vezes ao dia – você desenvolverá a habilidade para realizar uma mudança de atitude durável. Respirando com Atitude, você coloca o foco em seu coração e no plexo solar, enquanto respira com uma atitude positiva. O coração automaticamente harmonizará a energia entre o coração, a mente e o corpo, incrementando a consciência e a clareza.
A Técnica de Respirar com Atitude
1. Coloque o foco em seu coração enquanto inala. Enquanto exala coloque o foco no plexo solar. O plexo solar se encontra umas quatro polegadas debaixo do coração, justamente debaixo do esterno onde os lados direito e esquerdo da caixa torácica se juntam.
2. Pratique inalar através do coração e exalar através da caixa torácica durante 30 segundos ou mais para ajudar a ancorar sua atenção e sua energia ali. Depois escolha alguma atitude ou pensamento positivo para inalar ou exalar durante esses 30 segundos ou mais. Por exemplo, você pode inalar uma atitude de estima e exalar uma de atenção.
3. Selecione atitudes para respirar que lhe ajudem a compensar as emoções negativas e de desequilíbrio relacionadas com as situações pelas quais você está passando. Respire profundamente com a intenção de dirigir-se ao sentimento relacionado a essa atitude. Por exemplo, você pode inalar uma atitude de equilíbrio e exalar uma atitude de misericórdia, ou p ode exalar uma atitude de amor e exalar uma atitude de compaixão.
4. Pratique diferentes combinações de atitudes que você queira desenvolver. Pode dizer em voz alta: “Respiro Sinceridade, Respiro Coragem, Respiro Tranqüilidade, Respiro Gratidão” ou qualquer atitude ou sentimento que você queira ou necessite. Inclusive, se você não sente a mudança de atitude a princípio, mesmo fazendo um esforço genuíno para mudar, ao menos lhe ajudará a alcançar um estado neutro, no qual você terá mais objetividade e poupará energia.